O céu se fechou cedo naquela sexta-feira nas montanhas, e a chuva desabou com uma força quase primal, isolando o chalé rústico no meio da floresta. Carolina chegou correndo, o vestido vermelho escuro colado ao corpo molhado, os cabelos loiros escorrendo água enquanto ela ria, jogando os sapatos sujos no canto. Do outro lado da sala, Matheus, seu amigo de infância que ela não via há meses, a observou com um olhar que carregava algo novo – um desejo ardente que ele mal conseguia disfarçar. Com uma taça de vinho na mão, ele se aproximou, o cheiro amadeirado do ambiente misturando-se ao calor que subia entre eles.
"Você tá um perigo assim, toda molhada", disse ele, a voz rouca cortando o som da tempestade. Carolina inclinou a cabeça, sentindo um arrepio percorrer a espinha. "E se eu quiser ser perigosa hoje, Matheus?", respondeu ela, mordendo o lábio com um sorriso provocador. O ar ficou pesado, e a tensão explodiu num instante. Matheus largou a taça na mesa, o vinho escorrendo como um presságio, e puxou Carolina pela cintura, os corpos colidindo em um beijo faminto que carregava anos de segredos não ditos. As mãos dele deslizaram por baixo do vestido encharcado, traçando as curvas dos quadris, subindo até sentir a pele quente e macia que o deixava louco. Carolina gemeu, as unhas arranhando levemente o pescoço dele, enquanto o tecido vermelho escorregava, revelando os seios firmes que pulsavam de desejo.
"Eu sonhei com isso mais vezes do que admito", sussurrou Matheus, a boca descendo pelo pescoço dela, deixando beijos quentes que a faziam arquear as costas. Carolina riu, um som safado e irresistível, e o empurrou contra a parede, tomando o controle. Com um puxão ousado, ela arrancou a camisa dele, os botões voando pelo chão de madeira, e deslizou as mãos pelo peito definido, sentindo os músculos se contraírem sob seus dedos. "Então vamos transformar sonho em realidade", retrucou ela, guiando-o para o sofá de couro.
Matheus a ergueu com facilidade, as pernas dela envolvendo-o com uma força instintiva enquanto a prensava contra o encosto. O vestido subiu até a cintura, expondo a pele úmida e o calor que emanava dela. Ele hesitou por um segundo, os olhos escuros fixos nos dela, pedindo silenciosamente permissão. Carolina respondeu com um gemido ansioso, puxando-o mais para perto. Com um movimento firme, ele a penetrou, arrancando um grito de prazer que ecoou pelo chalé, misturando-se ao trovão lá fora. O ritmo começou lento, quase torturante, os quadris dele se movendo com precisão, mas logo acelerou, os corpos colidindo com uma urgência selvagem. Ela cravou as unhas nas costas dele, guiando-o mais fundo, enquanto Matheus sussurrava palavras sujas ao seu ouvido, prometendo levá-la ao êxtase total.
Após um clímax que deixou os dois tremendo, eles rolaram para o tapete macio, ainda entrelaçados, o calor dos corpos aquecendo o chão frio. Carolina, com um sorriso malicioso, empurrou Matheus para baixo e subiu sobre ele, assumindo o comando. Rebolou devagar, os quadris dançando com uma provocação deliberada, observando-o se contorcer de desejo. "Você aguenta isso, Matheus?", provocou ela, acelerando o movimento enquanto ele agarrava os quadris dela, os dedos marcando a pele com força. "Você me destrói assim", gemeu ele, puxando-a para um beijo voraz enquanto os corpos se moviam em sincronia, alcançando outro pico de prazer que os deixou ofegantes.
A noite avançou com uma intensidade que não dava trégua. Entre pausas para goles de vinho e risadas cúmplices, eles exploraram cada canto do chalé. Na cozinha, Carolina se inclinou sobre a bancada de granito, o vestido agora um trapo no chão, convidando-o com um olhar safado. Matheus a segurou pelos quadris, entrando nela com uma força que a fez agarrar a pedra, gemidos altos preenchendo o ar enquanto a chuva batia nas janelas. Depois, no banheiro, a água quente do chuveiro escorreu sobre os corpos entrelaçados, as mãos escorregadias explorando cada centímetro – os seios dela pressionados contra o peito dele, as coxas dela envolvendo-o enquanto ele a levantava contra os azulejos. O vapor intensificou o calor, e outro orgasmo os atingiu, deixando-os apoiados um no outro, exaustos e saciados.
Mais tarde, na sala, eles se aventuraram com uma cadeira. Carolina o guiou para sentar, montando-o de frente, os movimentos lentos e provocantes contrastando com os gemidos urgentes. Matheus segurou os cabelos dela, puxando-a para um beijo enquanto ela acelerava, levando-os a um clímax simultâneo que os fez desabar, rindo da intensidade. A madrugada trouxe uma pausa, com os dois deitados no tapete, cobertos por um cobertor improvisado, os corpos ainda pulsando de desejo.
Ao amanhecer, a chuva havia dado lugar a uma luz dourada que infiltrava-se pelas cortinas. Carolina, nua e aninhada no peito de Matheus, traçava círculos preguiçosos na pele dele com a ponta dos dedos. "Acho que a tempestade nos pegou de jeito", brincou ela, os olhos brilhando com uma mistura de satisfação e travessura. Matheus riu, puxando-a para um beijo lento e profundo. "Que venham mais noites assim", respondeu, já imaginando as próximas aventuras proibidas.